O HOMEM DO COPO DE VINHO (c. 1460)
(Museu do Louvre, Paris)
Retrato de personagem desconhecida, face a
face com pintor igualmente desconhecido, estilisticamente próximo
dos Painéis de S. Vicente de Fora, o que motiva a sua frequente
atribuição a uma oficina comum. A proximidade não
é apenas superficial, ou através das técnicas e elementos visuais característicos
de uma escola, mas altamente idiossincrática
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através das sugestões desafiantes que lança: observe-se a expressão incerta
e o psicologismo do olhar que solicita e ultrapassa o observador, bem como
o copo (de novo?) cheio de vinho, o posicionamento da mão esquerda,
a presença da faca e a ambiguidade da sua justificação através dos pequenos
pedaços de pão e de queijo.
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