TRANSCRIÇÃO MOTTA ALVES |
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TRANSCRIÇÃO DO MANUSCRITO DO RIO Transcrição de uma carta datável, pela análise paleográfica da escrita, de fins do séc. XVI ou inícios do XVII, descoberta por Artur da Motta Alves em 1933, integrada num códice existente na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro que fazia parte dos manuscritos da Biblioteca da Ajuda levados para o Brasil em 1807. Na carta, um autor desconhecido faz uma resenha dos retratos de figuras reais existentes em igrejas e mosteiros de Lisboa. A transcrição, conforme indica Dagoberto Markl (1988), tem duas incorrecções: «[A] primeira, pouco relevante, pois lê caramilholas onde está caraminholas; a segunda, mais grave, pois viria a confundir uma das críticas que foram feitas ao texto, impugnando o seu valor; no manuscrito lê-se distintamente hũs de vermelho e Motta Alves leu hũa de vermelho. (...) Quanto a nós, este controverso hũs concorda com senhores e fidalgos, ou seja, uns tinham caraminholas de cor vermelha . É certo que depois o anónimo autor do texto escreve outras de verde, subentendendo-se neste caso caraminholas. Evidente é, todavia, a grafia do pronome hũs que não se confunde nem com hũa nem com hũas». |